Uma noite, durante o período do seu khiláfah, Hazrat Umar (radhiyalláhu an’hu) estava fazendo a sua patrulha de segurança quando viu uma luz e ouviu um som vindo duma certa casa. Ele encontrou uma senhora idosa nela fiando lã e cantando o seguinte poema:
عَلَى مُحَمَّدٍ صَلَاةُ الْأَبْرَارْ ** صَلَّى عَلَيْكَ الْمُصْطَفَوْنَ الْأَخْيَارْ
“Que os piedosos continuem a enviar saudações a Muhammad (sallalláhu alaihi wassallam)! Que os melhores e mais virtuoso dos servos de Allah Ta’ala recitem durúd para Si (Ó Muhammad sallalláhu alaihi wassallam)!
قَدْ كُنْتَ قَوَّامًا بَكِيَّ الْأَسْحَارْ
“Ó Mensageiro de Allah (sallalláhu alaihi wassallam), tu ficaste de pé em adoração todas as noites e choraste (no duá pelo ummah) antes do amanhecer de cada dia.
يَا لَيْتَ شِعْرِي وَالْمَنَايَا أَطْوَارْ ** هَلْ تَجْمَعُنِي وَحَبِيبِي الدَّار
“Se apenas eu soubesse se estarei junto do meu amado (sallalláhu alaihi wassallam) na vida do além, pois a morte vem de formas diferentes, e não sei como morrerei.”
Ao ouvir estes versos, Hazrat Umar (radhiyalláhu an’hu) sentou-se, chorando pelo amor e recordações de Hazrat Raçulullah (sallalláhu alaihi wassallam). [1]
[1] كتاب الزهد والرقائق لابن المبارك، الرقم:1024