Enquanto Raçululláh (sallalláhu alaihi wassallam) se deslocava para a cidade de Madinah, uma grande multidão aguardava a sua chegada. Juntamente com os Ansár que eram amantes ardentes de Raçululláh (sallalláhu alaihi wassallam) estavam também presentes alguns judeus conduzidos pela curiosidade de conhecer a pessoa que diz ser o profeta de Allah.
Hazrat Abdullah bin Salám (radhyialláhu an’hu) era um rabino judeu naquela altura, ele descreve aquele momento da seguinte forma:
“Eu estava entre as pessoas que saíram para receber Raçulullah (sallalláhu alaihi wassallam). Quando o meu olhar caiu sobre o seu rosto abençoado, constatei que o seu rosto não era o rosto de um impostor. As primeiras palavras que ouvi-o proferir foram: “Ó pessoas! Façam o salám uma prática comum entre vós, alimentem as pessoas, juntem laços familiares, efectuem salát (facultativo) durante a noite enquanto as pessoas dormem, com estas práticas, entrareis no Jannah com salám (paz).” (Sunan Ibn Májah)
Naquele momento, Abdullah bin Salám percebeu também que o Islám não só defende a justiça, mas incentiva a bondade para com as criaturas.
Bondade para com as criaturas pode-se manifestar por diversas formas como aconselhamento a alguém em dificuldade, encorajamento ao desesperado, consolo a alguém triste, ajuda financeira ao necessitado, saudar o próximo com um sorriso, alegrar o coração e perdoar as falhas dos outros. Raçulullah (sallalláhu alaihi wassallam) ilustrou este mesmo espírito de amor e bondade ao lidar com as criaturas ao longo da sua vida.